Viajar de carro para Argentina exige lista de acessórios que não são usados no Brasil
Brasileiros que quiserem visitar o país vizinho devem estar de acordo com as exigências argentinas. O alerta se justifica pelo grande número de brasileiros que têm sido multados por não portarem os mórbidos objetos.
Seguro Viagem é necessário para deslocamentos nacionais?
Cícero Barreto, e Fernanda Pasquarelli, explicam a importância da contratação do seguro viagem mesmo para voos domésticos.
Conhecer o Cristo redentor, se agasalhar para enfrentar a serra gaúcha, pisar na areia da praia de Boa Viagem, desbravar o cerrado brasileiro ou até mesmo desfrutar da culinária amazônica.
Na hora da viagem a ordem do dia é a diversão. Alguns cuidados acompanham a mala. Protetor solar, remédios de pronto atendimento e até o carregador do celular são lembrados, mas é o seguro viagem? É necessário para viagens nacionais.Ler mais
Rede fecha nova parceria para inaugurar filial em Lajeado
Diretores acabam de fechar parceria com corretor para nova filial, em Lajeado-RS. A nova unidade na cidade, visa reforçar a presença da corretora e o atendimento a Clientes na região do Vale do Taquari.Ler mais
Saiba como contratar o seguro Carta Verde agora mesmo!
O seguro Carta Verde, apesar de muita gente nunca ter ouvido falar, é obrigatório para as pessoas que adentram de carro no Uruguai, na Argentina ou no Paraguai. O seu funcionamento é semelhante ao do DPVAT — que existe apenas no Brasil — e tem por objetivo indenizar danos causados a terceiros.
Se você pretende realizar uma viagem pela América do Sul e não quer ser pego de surpresa por falta de orientação, acompanhe o post para conferir todos os detalhes. Veja!
Como funciona o seguro Carta Verde e qual é a sua cobertura?
O seguro Carta Verde foi instituído em 1995 e é obrigatório para os veículos de passeio que não estão matriculados no país de ingresso em viagem internacional.
O seu objetivo é garantir a segurança dos pedestres e dos outros motoristas locais e, portanto, oferece a cobertura de indenizações pelos danos causados em casos de sinistros. Isso quer dizer que se você sofrer um acidente de carro envolvendo outras pessoas pelas ruas de Buenos Aires na Argentina, por exemplo, ao menos, o prejuízo causado a outra pessoa estará coberto.
Assim, o seguro Carta Verde cobre danos materiais e corporais, ocasionados pelo veículo segurado, a terceiros (pessoas e veículos).
Dessa maneira, as seguintes situações têm cobertura, com o limite de 20 mil dólares por terceiro para os casos de danos materiais e 40 mil dólares por pessoa para danos corporais:
- danos corporais causados a terceiros em um acidente veicular (como morte, despesas hospitalares, invalidez, entre outros);
- custos com honorários advocatícios;
- danos materiais (danos totais ou parciais) causados a terceiros em um acidente.
É válido ressaltar que a referida cobertura é apenas para terceiros. O próprio segurado, no caso você e seu veículo, não tem abrangência no contrato.
O documento é exigido tanto para veículo próprio como para carros alugados, e é obrigatório na Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (suspensa no momento).
Onde é possível contratar o seguro Carta Verde?
Agora que você já sabe o que é a Carta Verde e qual a sua importância, deve estar se perguntando como contratá-lo. O contrato deve ser feito considerando as datas de circulação do veículo nos países estrangeiros, sendo que a sua duração máxima é de um ano.
Apesar de ser um processo fácil e que não demora muito tempo, para não atrapalhar a sua viagem é recomendado fazê-lo com antecedência. Isso porque a validação da apólice só acontece depois da confirmação do pagamento.
Além disso, por se tratar de um seguro internacional, a sua cotação sempre considera o valor do dólar americano. O documento também segue um padrão independentemente do país em que foi contratado. O seguro Carta Verde não deve ser visto como um gasto, pois é essencial para ter conforto e tranquilidade durante a sua viagem (a sua ausência impede a circulação de qualquer viajante com carro no Uruguai, no Paraguai e na Argentina). Por isso, já saia do seu ponto de partida com o documento em mãos e se preocupe apenas com os passeios que pretende fazer no país de destino!
Via: Porto Seguro
Por proteção contra imprevistos, brasileiros buscam por seguros residenciais
Proteger o lar contra roubos e furtos é o que motiva muita gente a buscar por um seguro residencial. Mas a proteção vai muito além disso. Incêndios, desastres naturais e danos elétricos também entram no sistema.
Recentemente, a busca por este tipo de seguro vem crescendo no Brasil, mostrando que a população está cada vez mais consciente da necessidade de se proteger de imprevistos.
De acordo com os dados compilados pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no caso de apólices residenciais, a alta foi de 12,8%, atingindo os R$ 2,9 bilhões. Número que expressa a necessidade de proteção.
“A maior procura por esse tipo de seguro acontece devido aos eventos climáticos e a percepção de aumento da violência. As pessoas passaram a visualizar que estão à mercê dos riscos, e que não acontece apenas com os outros, mas com elas também.
Há cidades que possuem sérios problemas de enchentes, e na outra ponta, há pessoas que passaram pelo susto de ter a casa invadida e seus pertences levados, e depois disso, passaram a se sentir inseguras e desprotegidas.
Começar de ‘novo’ requer investimentos e pega muita gente desprevenida”. A fala é da diretora comercial da San Martin Seguros (franquia especializada nas vendas de seguros gerais), Vanessa Alves.
A diretora da marca, na qual, possui mais de 300 unidades de sua franquia espalhadas por todo o Brasil, conta que o cenário se repete por todos os Estados, mas claro que, cada qual com sua necessidade para atender os problemas locais.
Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, por exemplo, tem o número cada vez maior de seguros movidos principalmente pela violência. “É a questão da precaução”, afirma.
Economia no dia a dia
Mas quem opta pelo seguro residencial, tem como benefício ainda os serviços inclusos na apólice. Em geral, a proteção básica fornece cobertura contra incêndios, explosões, raios e danos elétricos, encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro e serviços de vigia estão entre os serviços que ficam à disposição do segurado.
Cada empresa oferece seu pacote e ainda disponibiliza proteções diferenciadas que dialogam com o perfil e a demanda do cliente.
No caso da San Martin, além dos citados acima, há mais opções, como: Manutenção do ar condicionado, instalação de prateleiras e pias, troca de lâmpadas, também entram no pacote. Serviços de encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro e vigia ficam à disposição do segurado por todo o contrato.
“Existem problemas diários, como um cano entupido ou uma chave emperrada, que podem comprometer o orçamento familiar pela necessidade de contratar um profissional especializado para resolvê-los”, afirma. “E os segurados conseguem economizar muito utilizando as assistências para resolver estas e outras ocorrências”, explica Vanessa.
Ela conta ainda que podem ser acrescentados no contrato, objetos de valor para família, que, em geral, são espaços de jardinagem, eletrodomésticos e eletrônicos e até obras de arte.
Danos a terceiros
A seguradora também comercializa como cobertura opcional o seguro de responsabilidade civil familiar, que custeia prejuízos involuntários causados por problemas estruturais que trazem impactos para imóveis vizinhos.
“São situações inesperadas que interferem diretamente na vida dos consumidores e podem comprometer o orçamento familiar. Contratar o seguro residencial permite maior praticidade e agilidade para resolvê-las”, explicou.
Vanessa Alves explica que muitos consumidores ainda imaginam que este tipo de proteção possui um preço elevado, levando em consideração o valor do imóvel, o que na verdade é um mito.
“Apólices personalizadas para uma importância segurada de R$ 300 mil custam cerca de R$ 500,00 por ano, ou menos de R$ 50,00 por mês. Isso significa que proteger a casa não é um privilégio de poucos.
O valor do seguro em média não ultrapassa 0,4% dos valores segurados, podendo chegar a 1% dependendo das garantias adicionais que forem contratadas”, finaliza.,
Reprodução: SINDSEGRS
Novas regras para placas padrão Mercosul começam a valer em 27 de agosto
A troca da placa de veículo para padrão Mercosul não será mais exigida para transferências de propriedade dentro de um mesmo município.
Essa é a principal mudança trazida pela resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que bate o martelo sobre as regras para a implantação das novas placas no país, colocando fim ao debate que vinha sendo travado desde o início do ano.
A Resolução 780/2019 foi publicada sexta (28) no Diário Oficial da União, e começa a vigorar em 60 dias, mantendo a adoção do novo modelo de placa.
A nova normativa define os casos em que a troca para a nova placa é obrigatória: na substituição em decorrência de mudança de categoria do veículo (troca de cor da placa), furto, extravio, roubo ou dano; nas mudanças de município ou Estado; ou, ainda, quando houver a necessidade de instalação da segunda placa traseira. Em resumo, será exigida a placa padrão Mercosul somente nos casos em que é necessária a fabricação de uma nova placa ou troca da tarjeta.
Para os Estados que ainda não adotaram a nova placa, o prazo final previsto para implantação era 30 de junho. A nova resolução estende esse prazo para 31 de janeiro de 2020.
Concorrência
Também foram definidas novas regras para credenciamento de estampadores e fabricantes. Um dos pontos mais importantes é que as estampadoras poderão comprar a chapa-base de qualquer fabricante homologado pelo Denatran, o que, segundo o Contran, vai possibilitar aumento da concorrência, e o livre mercado poderá reduzir o valor da placa. Atualmente são cerca de 1.300 estampadores e 21 fabricantes para atender todo país.
Histórico
O Rio Grande do Sul implementou a placa padrão Mercosul em 17 de dezembro de 2018, atendendo ao prazo previsto pela Resolução 729/2018, do Contran (agora revogada). A resolução do Contran regulamentava a Resolução Mercosul n. 33/14, que criou o modelo único das placas para os países do bloco. Hoje, o Rio Grande do Sul já possui quase 500 mil veículos circulando com a nova placa.
Sobre a placa
Segundo o Ministério da Infraestrutura, o diferencial em relação ao modelo atual (cinza) são os itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade da placa, dificultando a sua clonagem e falsificação. “É uma placa inteligente, que permite que os agentes de trânsito, por meio de aplicativo de fiscalização do Denatran, verifiquem a regularidade da placa e identifiquem outras importantes informações do veículo”, explica o ministro substituto da pasta, Marcelo Sampaio.
O diretor do Denatran, Jerry Dias, ressalta que a adoção do novo modelo da placa resolve, de forma gradual, o problema da falta de combinação de caracteres para as placas do país, que acabariam em poucos anos. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, e, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, a nova combinação valerá por mais de cem anos.
Acesse a Resolução na íntegra //www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-780-de-26-de-junho-de-2019-179414765
Saiba mais na notícia do site do Ministério de Infraestrutura//www.infraestrutura.gov.br/component/content/article.html?id=8840